terça-feira, 3 de fevereiro de 2009

Conte-nos, Comte!

O pensamento Positivista nasceu com Auguste Comte, francês, nascido em Montpellier em 1.798. Comte é considerado também o pai da Sociologia. O Positivismo surgiu no apogeu do Iluminismo e durante a crise social no fim da Idade Média. Tais eventos ajudaram a fomentar a Revolução Francesa.
Diante deste panorama, a doutrina Positivista conseguiu congregar muitas pessoas ao seu redor, pois trazia consigo um desprendimento das idéias teocêntricas, que alienava o povo. Trouxe respostas para questões que até então só era explicado pelo ótica divina. À luz da razão e da ciência, Comte não apenas inaugurou uma nova corrente filosófica, como se propôs reformar a sociedade pela linha intelectual, seguindo os seguintes passos: reorganização intelectual, reorganização moral e reorganização política.
A raiz etimológica “positiva” vem trazer idéias que se contrapõe entre si, significando o real se opondo ao quimérico, o útil ao ocioso, a certeza à indecisão, o preciso ao vago, o relativo ao absoluto.
Segundo Comte, o homem deve passar por três estágios ao conceber as suas idéias: teológico, metafísico e positivo.
No estágio teológico o homem recorre aos deuses para solucionar as dúvidas acerca da sua origem, do seu fim, além de busca compreender a sede pelo absoluto. No estágio metafísico o homem percorre metade do caminho, trazendo elementos positivos para as dúvidas ainda existentes sobre sua origem e fim, só que no lugar dos deuses há outras entidades abstratas em que se apoiar. Por fim, no estágio positivo, o homem não está tão preocupado com o "porquê" das coisas, mas sim com o "como"; há uma relativização de todos os conceitos já adquiridos, passa-se a entender que as verdades variam conforme a época, o lugar, grupo social etc. É nesse estágio que se dá a aplicação de técnicas cientificas para restabelecer a ordem na sociedade.
Desta forma, o pensamento positivista vem trazer incremento para o progresso do bem-estar moral, intelectual e material da sociedade.

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